PROCESSOS FORMATIVOS NA CADEIA PRODUTIVA DO PESCADO
O pescado é uma importante fonte de proteína para as populações ribeirinhas e também importante fonte de renda para grande parte dessa população. No entanto, devido ao pescado ser um alimento altamente perecível, questões relacionadas ao armazenamento e manipulação ainda são problemas frequentes que causam perdas na produção e financeiras aos trabalhadores que têm essa atividade como fonte de renda. Portanto, gerar conhecimento sobre manipulação, métodos de conservação e como realizar de maneira correta são essenciais para garantir a qualidade deste alimento e evitar perdas.
Por outro lado, formar pessoas, orientar e fomentar iniciativas que visem a elaboração de produtos e subprodutos de pescado com foco no aproveitamento integral da matéria-prima é fundamental para promover o protagonismo dos pescadores e trabalhadores ligados à cadeia produtiva do pescado, reduzindo a quantidade de resíduos gerados, agregação de valor ao pescado, incremento na renda dos trabalhadores e fortalecendo a relação de cuidado com o meio ambiente.
Neste sentido, nos territórios atendidos pelo projeto, já foram ministrados conteúdos sobre os cuidados rigorosos de higienização, como a higiene pessoal dos manipuladores, higiene do ambiente e utensílios utilizados na manipulação do pescado, assim como o uso técnicas adequadas de conservação. A formação será continuada visando atender as especificidades e vocação de cada comunidade.
Seguimos com o objetivo de gerar conhecimento para melhorar a produção, produtividade e qualidade do pescado, além de despertar e/ou aprofundar o interesse das comunidades em temas que irão fortalecer o negócio local e a relação com o meio ambiente.
DINÂMICA COM PESCADO
A Amazônia é rica em biodiversidade de espécies animais e vegetais, contendo frutos com elevada potencialidade de exploração em diversos segmentos produtivos. Entretanto, nesta região, a maior parte dos ingredientes convencionais para a formulação de ração para peixes são importados, com alto custo de transporte e oneração do custo de produção. Estudos locais relacionam a falta de fábricas de ração para peixes no estado do Amapá à baixa produção aquícola. Como consequência, os produtores adquirem ração com preços elevados de outras regiões, perfazendo um aumento nos custos operacionais. Portanto, avaliar a qualidade dos alimentos regionais perfaz uma alternativa nutricional para emprego nas dietas, além de vislumbrar um benefício financeiro considerando que os valores decorrentes de ração representam até 70% dos custos produtivos e refletem no valor final do pescado produzido nestes empreendimentos. Neste sentido, espera-se que o uso dos resíduos dos frutos selecionados demonstre potencialidade como um aporte nutricional para o tambaqui, e estimule o aproveitamento e valorização de resíduos regionais abundantes e pouco explorados, com consequente desenvolvimento ambiental, econômico e social da região.
USO DE RESÍDUOS DAS CADEIAS PRODUTIVAS PARA A PRODUÇÃO DE RAÇÃO ANIMAL
A Amazônia é rica em biodiversidade de espécies animais e vegetais, contendo frutos com elevada potencialidade de exploração em diversos segmentos produtivos. Entretanto, nesta região, a maior parte dos ingredientes convencionais para a formulação de ração para peixes são importados, com alto custo de transporte e oneração do custo de produção. Estudos locais relacionam a falta de fábricas de ração para peixes no estado do Amapá à baixa produção aquícola. Como consequência, os produtores adquirem ração com preços elevados de outras regiões, perfazendo um aumento nos custos operacionais. Portanto, avaliar a qualidade dos alimentos regionais perfaz uma alternativa nutricional para emprego nas dietas, além de vislumbrar um benefício financeiro considerando que os valores decorrentes de ração representam até 70% dos custos produtivos e refletem no valor final do pescado produzido nestes empreendimentos. Neste sentido, espera-se que o uso dos resíduos dos frutos selecionados demonstre potencialidade como um aporte nutricional para o tambaqui, e estimule o aproveitamento e valorização de resíduos regionais abundantes e pouco explorados, com consequente desenvolvimento ambiental, econômico e social da região.
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